E se o Tempo volta-se para trás...
Acordei desamparada, sem sentido de onde estava, tentando relembrar toda a vida já passada...
Existem momentos que não se esquecem e gestos que queria que não fossem meus, não sou como o Super Homem de Nietszche, que era capaz de viver tudo de novo, vezes sem conta, sem amaldiçoar o dia em que nasceu.
Eu amaldiço-o o dia em que te vi partir, eu amaldiço-o o dia em que vi os que amo falecerem, eu amaldiço-o o tempo que perdi em mim, em ti....
Estelhaços de vidros cristal inundavam o caminho que era o meu....
E se o Tempo volta-se para trás?...
Sozinha aqui continuo, escrevendo poemas sobre o que já foi e o que sou... e também... o que perdi, o que perdi agora e aqui e sempre...
Grito alto e o coração explode dentro de mim, o meu cérebro transforma-se em dissolução... (Diónisos olha por mim...)
As coisas mais simples são as mais belas... por isso te amo... por isso me odeio...
Um último grito do Ser que já não tem forças para renascer das suas próprias cinzas... O Tempo não voltará para trás...
Se um dia, ao caminhar pelos destinos do Sonho, te vir de novo, com aquele olhar de anjo e sorriso demoniaco, voltarei a ser feliz pois saberei que desta vez não te deixarei partir... E se um dia, por um acaso onírico, sentir as tuas mãos enlaçadas nas minhas, viver o Tempo como se não existi-se, saboriar o momento como o último, então tu o que pensei desacreditar tornará-se um dogma...
Existem momentos que não se esquecem e gestos que queria que não fossem meus, não sou como o Super Homem de Nietszche, que era capaz de viver tudo de novo, vezes sem conta, sem amaldiçoar o dia em que nasceu.
Eu amaldiço-o o dia em que te vi partir, eu amaldiço-o o dia em que vi os que amo falecerem, eu amaldiço-o o tempo que perdi em mim, em ti....
Estelhaços de vidros cristal inundavam o caminho que era o meu....
E se o Tempo volta-se para trás?...
Sozinha aqui continuo, escrevendo poemas sobre o que já foi e o que sou... e também... o que perdi, o que perdi agora e aqui e sempre...
Grito alto e o coração explode dentro de mim, o meu cérebro transforma-se em dissolução... (Diónisos olha por mim...)
As coisas mais simples são as mais belas... por isso te amo... por isso me odeio...
Um último grito do Ser que já não tem forças para renascer das suas próprias cinzas... O Tempo não voltará para trás...
Se um dia, ao caminhar pelos destinos do Sonho, te vir de novo, com aquele olhar de anjo e sorriso demoniaco, voltarei a ser feliz pois saberei que desta vez não te deixarei partir... E se um dia, por um acaso onírico, sentir as tuas mãos enlaçadas nas minhas, viver o Tempo como se não existi-se, saboriar o momento como o último, então tu o que pensei desacreditar tornará-se um dogma...
